Com chorinho e presença da neta, começa a exposição sobre Zequinha de Abreu
Mostra de longa permanência, com incentivo do ProAc, aborda a obra do compositor santa-ritense
Começou na sexta-feira, (26/7), em Santa Rita do Passa Quatro, a exposição “Zequinha de Abreu: da Flor da Estrada ao Tico-tico no Fubá”, sobre o compositor santa-ritense, autor da música brasileira mais executada no mundo.
A abertura reuniu a ilustre presença da neta de Zequinha de Abreu, Marise de Abreu Magioni, do prefeito municipal Leandro Luciano dos Santos e da vice-prefeita Maria Rita Mondin de Oliveira, entre outras autoridades. Na solenidade, no Museu Zequinha de Abreu, contou também com a apresentação do grupo musical Choro da Casa, de Ribeirão Preto.
Sob coordenação e curadoria da historiadora Vanessa Martins Dias, especialista em museografia e patrimônio cultural, com pesquisa do historiador Eduardo Toratti e apoio da arquiteta Débora de Almeida Nogueira, a exposição mostra a história da música popular brasileira, do rádio e do cinema nas primeiras décadas do século 20, permeada por toda a vida e obra do compositor e músico nascido em Santa Rita, em 1880.
Promovida com recursos do Programa de Ação Cultural (ProAc), através do Edital Nº 17//2018 para Concurso de Apoio a Projetos de Difusão de Acervos Museológicos no Estado de São Paulo, a mostra de longa duração tem apoio do Departamento de Cultura e Turismo, da Prefeitura Municipal.
A exposição tem dois módulos, nos quais a carreira de Zequinha de Abreu é apresentada em dois momentos, a iniciação musical e primeiras composições ainda em sua cidade natal, e sua carreira e obra em São Paulo, além da difusão da música “Tico-tico no Fubá” no Brasil e no cinema norte americano.
De acordo com o projeto, o objetivo da exposição é buscar diversificação e ampliação do público, desde estudantes até a terceira idade, inclusive com recursos de acessibilidade, para pessoas com deficiência. Com a exposição será possível fomentar a difusão do acervo museológico, uma vez que possibilitará a valorização da memória local e a preservação da cultura imaterial.
A exposição está aberta ao público de segunda à sexta-feira, das 9h às 11h e das 13h às 16 horas, e aos sábados e domingos das 9h às 12 horas.